
Largou o vestidinho do Festival da Canção e livrou-se da franja, que já era a sua imagem de marca. Cointinua loirinha. Com umas argolas que comprou na Parfois, e que continuam tão na moda na margem sul do Tejo, e um terço ao pescoço, comprado no Santuário de Fátima, com uns calções de ganga que têm tanto de horroroso como de pacóvio, Sabrina desempenha cada vez melhor o seu papel de cantora pimba, não só na voz e na postura em palco, como já nos tinha provado, como na aparência e na alma. Perfeita para actuar no baile do Chupa-Chupa e para arrancar suspiros a homens abigodados que escarram para o chão e seguram os tomates, enquanto a fodem com os olhos.
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