Faltam 28 dias para o Festival da Eurovisão e Portugal volta a surpreender com a notícia de que a Sabrina, a grande Sabrina vai fazer uma tour em França (li no oikotimes). Não sei se vai de bicicleta, que já se sabe que no país mais hexagonal da Europa, um tour que preze é de vélo, ou se vai de avion, de Concorde já não, porque acho que já não se fazem viagens de Concorde, mas é pena, porque o nariz da cantora em muito se assemelha ao do aparelho voador gaulês. Mas pronto, a Sabrina vai a França. oh la la. c'est magnifique.
Sabrina, oh la la. (esta frase é para ler lida com accent français, s'il vous plait) Sá-bri-ná ô lá lá. Vai a França a menina Sabrina. E fazer o quê, perguntam vocês? Promover a sua canção, diz o oiko. Promover, junto da comunidade portuguesa de emigrantes, acrescento eu. Portugal uma vez mais à frente dos demais concorrentes. Nada de participações em shows telivisivos, como fazem os cantores dos outros países, Portugal vai promover a sua canção num circuito mais privado do que uma cabine de sex-shop. Sabrina vai actuar não para franceses, mas para emigrantes portugueses.
O que é engraçado na história é que o país onde vai actuar a Sabrina é, talvez aquele de onde mais certos são os votos que iremos receber. A Sabrina não precisava de ir a França para receber votos deste país, mas talvez precisasse de visitar outros países europeus onde as comunidades portugues se mantêm mais discretas. E pronto, a Sá-bri-ná oh la la vai actuar numa discoteca frequentada essencialmente frequentada por portugueses, ou franceses filhos de portugueses e assim vai para junto do seu povo, que é onde se sente bem. Nessa discoteca onde a estrela maior do próximo dia 7 vai ser o grande cantor Nelo Ferreira, a acreditar na programação do site, é lá que a Sabrina vai actuar. Mas que bem. Uma pimba no meio de pimbas, coisa mais bonita não há.
E não é tudo, porque a Sabrina vai dar entrevistas a jornais e rádios. Quase que aposto que uma das rádios que vai entrevistar a Sabrina é a rádio Alfa, essa maravilhosa estação de rádio que leva para os lares franceses os últimos sucessos do Emanuel, da Rebeca e da Tucha. E os jornais? não se deve de tratar do Libération, nem do Le Monde. Não. Acho que há uns fascículos, feito por e para emigrantes tugas em França, que devem de estar interessadíssimos em entrevistar a Sabrina. E que inveja tenho eu. Sim, porque eu também gostava de entrevistar a Sabrina, ainda por cima agora que ela vai a França e vou passar a chamar-lhe Sabrina, oh la la.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment